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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Mensagem V: O COMBATE FINAL- A Rebelião escancarada Nm. 16.1-3 Por Pr. Patrick D. Vale Ribeiro

Campanha de Oração e Estudo da Palavra de Deus

Combatendo a Divisão

Por Pr. Patrick D. Vale Ribeiro
 Ministério Fontes no Vale
Igreja Presbiteriana Renovada de Taiobeiras MG

Está é a quinta mensagem da série de estudos Combatendo a divisão Acompanhe pelo nosso blog. ministeriofontesnovale.blogspot.com.br.


Mensagem V: O COMBATE FINAL- A Rebelião escancarada
1  E CORÉ, filho de Jizar, filho de Coate, filho de Levi, tomou consigo a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe, e a Om, filho de Pelete, filhos de Rúben. 2  E levantaram-se perante Moisés com duzentos e cinqüenta homens dos filhos de Israel, príncipes da congregação, chamados à assembléia, homens de posição, 3  E se congregaram contra Moisés e contra Arão, e lhes disseram: Basta-vos, pois que toda a Congregação é santa, todos são santos, e o SENHOR está no meio deles; por que, pois, vos elevais sobre a congregação do SENHOR? (Números 16.1-3)

Introdução

         Ela meus queridos chegamos a última mensagem da nossa série de cinco da Campanha Combatendo o espírito de Divisão, hoje trataremos de ponto ápice de todos aqueles que possuem o espírito de divisão que é a rebelião aberta ou escancarada.

         É fato o que a bíblia ensina acerca das coisas encobertas quando diz: "...não os temais; porque nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se."  (Mateus 10 : 26). Então por isso que quem começa ter um espírito independente e passando pelos demais outros estágios rapidinho chega a este, pois o próprio Deus não permitirá que nenhuma rebelião permaneça ocultamente por muito tempo.
Conhecendo o contexto
         No texto de hoje traremos talvez da mais impactante revolta ou rebelião que falamos durante está série de estudos esta é conhecida popularmente como a rebelião de Corá, Datã e Abirão.
         Porém perceberemos que embora estes fossem os mentores desta rebelião, ela não aconteceu apenas com eles, envolveram mais pessoas que infelizmente pagaram um preço altíssimo pelo seu engano.
         Como sabemos Deus havia escolhido os irmãos Moisés e Arão para conduzir o povo pelo Deserto, rumo à terra prometida, Moisés o libertador do povo no Egito era responsável pela autoridade política e Judicial de toda nação, pois tratava de “negociar” com Deus das provisões para o povo livramentos e orientação quanto as decisões a serem tomadas, percurso a ser trilhado e atitude diante das queixas e murmurações do povo, e Arão era responsável pelo sistema religioso quanto o ascender do incensário e apresentar incenso agradável ao Senhor como meio de Adoração e também como expiação do pecado povo ou da nação.
         Em Êx. 30.34-38 O Deus dá ordem a Moisés sobre esta prática. Disse mais o Senhor a Moisés: Toma especiarias aromáticas, estoraque, e onicha, e gálbano; estas especiarias aromáticas e o incenso puro, em igual proporção; E disto farás incenso, um perfume segundo a arte do perfumista, temperado, puro e santo; E uma parte dele moerás, e porás diante do testemunho, na tenda da congregação, onde eu virei a ti; coisa santíssima vos será. Porém o incenso que fareis conforme essa composição, não o fareis para vós mesmos; santo será para o Senhor.O homem que fizer tal como este para cheirar, será extirpado do seu povo." 
A Palavra Incenso em hebraico é LAVAN (branco, puro); e o Lavan (Incenso puro), é adquirido da resina de uma árvore. Os outros elementos citados são na verdade composição de outros 10 elementos, que com o Lavan, totalizam 11 elementos usados para fazer O Incenso. 
         Outra característica muito curiosa é que dos elementos todos, um há cujo odor é muito ruim, mas, misturado aos demais, não é percebido. Outra ainda: Quando o incenso era feito da maneira correta, ao ser queimado, produzia uma fumaça, que subia como uma coluna. Se enventualmente algo de errado tivesse ocorrido durante a preparação do mesmo, a fumaça acabava se desmanchando... Não subia.
Todos estes elementos precisam (COMO DIZ A FÓRMULA), serem em partes iguais, reduzidos a pó. Não há que haver um destaque entre todos. Todos estes elementos precisavam ser juntados ao INCENSO (LAVAN). Depois de tudo feito, o resultado era: LAVAN[1].

A motivação da revolta
         Após várias  murmurações do povo de Israel no deserto por comida, água e até mesmo por ter Moisés se casado novamente, chegara à hora de reclamar a cerca da autoridade que o próprio Deus havia o concedido como líder e ao seu irmão como sacerdote.
Corá visionando por ser um levita o lugar de Arão como sacerdote, Datã e Abirão visionando o cargo de Moisés para serem líderes civis. Em que se unem a de 250 líderes das congregações para realizar suposta reivindicação com a principal queixa de que Moisés e Arão estavam querendo se exaltar sobre eles de maneira arbitrária sem o consentimento da parte do Senhor.
Meditas contra a rebelião

         Diante disto não restou nada mais para Moisés fazer se não que tomassem atitudes diante do fato ocorrido.

1.  Dividiu a resolução em duas etapas
a.   Resolveu parte Religiosa (v.4; 5ª)
4  Quando Moisés ouviu isso, caiu sobre o seu rosto. 5  E falou a Coré e a toda a sua congregação,
Como já mencionamos Corá estava focado em uma prerrogativa Sacerdotal e influenciou uma facção dos levitas para questionarem sobre isso.

·      Reunirão os mentores e os aliados envolvidos para provar o direito de Arão sobre o sacerdócio (v.5-7)

·      Depois os repreende por não valorizarem os seus “cargos” como de levitas (v.8-11).

Precisamos aprender que na obra de Deus não existem cargos ou posições ou ministérios maiores, melhores ou mais importantes do que outros. Existem apenas servos que trabalham para o Senhor naquilo que Ele nos chamou para servi e que todos sem exceção são importantes e cooperam para o bom funcionamento do corpo de Cristo, ao qual Ele é o cabeça.

b.   Em seguida chamou Datã e Abirão, mas estes não quiseram ir. (v.12)
E Moisés mandou chamar a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe; porém eles disseram: Não subiremos;

·   Além de não quererem ir eles também questionaram:
a.   Acusou Moisés de errar o caminho para terra prometida afastando-se dela voltando para o deserto (v.13);
b.   Acusou-o de insucesso para entrar na terra prometida (v.14)
Aplicar um padrão secular de sucesso a um líder espiritual é não saber compreender direito o que é ser líder, pois o líder espiritual de sucesso é alguém que segue liderança divina e não os conselhos do homem.

2.  Não deixou sua relação com Deus se abalar, intensificou seu diálogo com Deus. (v.15)

a.   Não permita que a ira e a dor da calúnia seja uma barreira no seu relacionamento com Deus.

Ser acusado injustamente de algo que não fez doe muito sabemos disso, acredito que toda liderança que o Senhor levanta sobre sua igreja se já não foi caluniada com certeza isso esta perto de acontecer.
     Então a melhor coisa a se fazer é não perder a intimidade com Deus por causa disso, continue orando porque o Senhor sempre confirmará a verdade diante de seus caluniadores.

b.   Nunca responda aos caluniares no momento de sua ira, apresente a calúnia e a sua defesa ao Senhor.
Moisés no momento que se ver caluniado, não parte para cima dos seus caluniadores para jogarem indiretas ou tentar se auto-justificar, pelo contrário ele faz isso para o Senhor, por acreditar na verdadeira justiça vinda dos seus.

3.  Não deixou de interceder por aqueles que os acusavam (Vs .43-50)

Deus nestes dias tem ministrado em meu coração um princípio poderoso que é o de amor incondicional, amar mesmo aqueles que nos calunia, nos persegue, ou até mesmo querem o nosso mal.
     Diante das punições do Senhor ao povo a prontidão de Moises e Arão em orar por eles faz um grande link com as palavras de Jesus que diz:
"Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;"  (Mateus 5 : 44)

Apostolo Paulo também diz:
"Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis."  (Romanos 12: 14)

Nunca queiram retribuir mal por mal, pois quem entende que tem chamado, saberá viver em amor.
4.   Confrontou (v.16-19)
“A correção ministrada a nós diante das nossas folhas é um dos princípios mais significativos na demonstração do amor incondicional”
A palavra confronto significa encontro “face-a-face”, quando duas pessoas ou mais se encontram em um determinado local para resolverem, discutirem ou até mesmo debaterem idéias sobre algum assunto em comum.
Infelizmente ao decorrer do tempo muitos de nossos líderes não tem praticado este método de resolução em nossas igrejas pelo medo de se exporem ou expor outros a certo constrangimento. Realmente não bom, melhor se isso nunca viesse a ser necessário no ambiente espiritual de nossas igrejas.
Porém como muitas vezes surgem boatos, fofocas, palavras distorcidas ou entendidas de maneira errada durante os diálogos entre irmãos de um determinado grupo ou até mesmo da igreja toda, a aplicação do confronto entre as partes envolvidas é fundamental para extirpar quaisquer tipos de controvérsia que coloque em risco a unidade e o desenvolvimento espiritual do corpo de Cristo
Assim este tipo de confronto não será um momento de guerra, briga ou algo do tipo, e sim uma ferramenta de análise de onde surgiu tal conversa, qual o contexto e objetivo dela e assim resolver maus entendidos. Então não existirá meio mais eficaz de tratar estes tipos de situação se não for pelo o meio do confronto assim como fez Moises.
I.          O confronto deu-se em dois lugares.
ü  Na tenda da congregação (Vs. 18-24, 35); A tenda podemos dizer que simboliza a igreja como todo, representando  presença de todos os envolvidos.
ü  Nas tendas individuais dos líderes da rebelião (Vs. 25-34), este pode simbolizar o ministério de cada um dos envolvidos.
II.                Utilidade do Confronto
a.   O confronto serve DESCOBRIR (v.20-22)
Mesmo que deste o início os rebeldes já havia se prontificado e revelar que eram e o que queriam, o confronto foi um meio d saber realmente que estava do lado deles ou do lado de Moisés e Arão.

b.  O confronto serve SEPARAR (V.23-27)
Quando falamos de separação estamos também falando a cerca de santificação do povo, Moises insistiu ao Senhor para que os justos pagassem pelos os injustos. Pois Deus não dá o culpado por inocente e  não inocenta o culpado.

c.   O confronto serve para TESTIFICAR. (v.28)
Deus usa o confrontar para confirmar o ministério de seus escolhidos, assim como fizera com Arão e Mirian quando se levantaram contra Moisés em Nm 12.1-16

d.  O confronto serve para PUNIR
·        Punição inédita, a terra engoliu os rebeldes e suas famílias (v.28-33)
Interessante perceber que os filhos de corá não morreram (Nm. 26.11), provavelmente não acompanharam o pai no plano rebelde, porém todos das famílias dos demais faleceram.
·        Com o fogo, desceu fogo do céu (v.35)
35  Então saiu fogo do SENHOR, e consumiu os duzentos e cinqüenta homens que ofereciam o incenso.
A prova pelo fogo, quais homens o Senhor aceitaria como seus sacerdotes no santo tabernaculo. Os 250 homens aliados a Corá compareceram para desafiar Moises e Arão a porta da tenda da congregação, aqueles que ousaram apresentar ao Senhor como sacerdotes com fogo em seus incensários, foram consumidos com o próprio fogo do Senhor.
·        Com praga (Vs. 49-50)
49  E os que morreram daquela praga foram catorze mil e setecentos, fora os que morreram pela causa de Coré. 50  E voltou Arão a Moisés à porta da tenda da congregação; e cessou a praga.
         Mesmo diante das punições aplicadas à Corá, Datã e Abirão e todos 250 sacerdotes, o povo não aprendera a lição, no dia seguinte culparam Moisés pela correção do Senhor, pelo que Deus tomou a iniciativa e enviou uma praga que só cessou com a intercessão das duas vítimas Moises e Arão.
e.   O confronto serve para produzir TEMOR (v.34)
E todo o Israel, que estava ao redor deles, fugiu ao clamor deles; porque diziam: Para que não nos trague a terra também a nós.
         Todo princípio de correção além de tratar problemas serve para que outros não o voltem a fazer, infelizmente o povo não respeitou este princípio como vemos nos versos 41-50.
Resultados da Rebelião
Assim podemos perceber ao final desta campanha que todos que se rebelião com quais quer autoridade esta cometendo.
Pecado contra Deus
Pecado contra si mesmo (v.38)
Punição dos rebeldes
Afirmação do chamado do escolhido do Senhor

Conclusão
                  Precisamos perceber que em todas as instâncias das lideranças eclesiásticas o processo de tratamento e combate ao espírito de Divisão precisa ser sempre ativo, pois todos em algum momento de sua vida irá ser tentado a querer aquilo que não é dele ou a tomar posse daquilo que não pertence ou de antecipar aquilo que ainda não está no tempo certo de acontecer.
         Viver na dependência do propósito e da vontade de Deus e em submissão a isso é ter imunidade contra quaisquer cobiça que nossa carne ou o diabo possa tentar trazer ao nosso coração.
         Deus sempre levantou e usou homens para cuidar de homens, mesmo diante de falhas delas, e também sempre derrubou  aqueles que se perderam do propósito e de Sua vontade.
         Entender que o mesmo que levanta e o mesmo que abate, nos leva a confiar de que não preciso tomar partido, rebelar para que isso aconteça, pois Ele o Senhor dono da igreja ao qual comprastes com o seu precioso sangue, cuidará de fazer isso cabendo a mim acatar, orar e esperar em sua vontade.
         Espero que estas cinco mensagens possa ter contribuído para o seu ministério. Deus os abençoe em Cristo Jesus o verdadeiro administrador e dono da igreja.

Veja Mais:

Veja Mensagem III: combatendo o espírito passivo e crítico (Ne 2.11-20), 

Mensagem IV combatendo o espírito político enganoso (II Sm 15.1-6) 








[1] Paulo de Tarso, Apóstolo Igreja Apostólica Betlehem em http://www.betlehem.com.br/#!INCENSO-ADORA%C3%87%C3%83O/c15mr/4DAE698C-8265-413C-B7EC-E1C9505A99C4

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