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terça-feira, 28 de julho de 2015

12º Noite de Ministração da Campanha de Batalha Espiritual- Tomando posse da Conquista Jejuando para Crescimento Espiritual

  
Introdução:
     Talvez uns dos temas que gera mais confusão em relação a fé e a forma de expressa-la se refere ao tema jejum, pois muitos por não compreender de maneira clara e bíblica este tema acabam muitas vezes usando deste princípio de maneira errada e em vez de se torna uma benção acaba sendo um sacrifício vazio, alguns pensam que devem jejuar só na “semana santa” outros abstém-se da carne bovina e come a penas peixe e outros erros mais que no decorrer desta palavra do verificaremos afim de corrigi-los para melhor uso deste princípio para nossa fé.
         Mas inicialmente veremos alguns aspectos sobre o jejum.

        I-             Sobre o que jejum?
      Jejum é a abstinência total ou parcial de alimentos por um período definido e propósito específico. Tem sido praticado pela humanidade em praticamente todas as épocas, nações, culturas e religiões. Pode ser com finalidade espiritual ou até mesmo medicinal, visto que o jejum traz tremendos benefícios físicos com a desintoxicação que produz no corpo. Mas nosso enfoque é o jejum bíblico. Muitos cristãos hoje desconhecem o que a Bíblia diz acerca do jejum. Ou receberam um ensino distorcido ou não receberam ensinamento algum sobre este assunto.
         Não há regras fixas na Bíblia sobre quando jejuar ou qual tipo de jejum praticar, isto é algo pessoal. Mas a prática do jejum, além de ser recomendação bíblica, traz consigo alguns princípios que devem ser entendidos e seguidos.



II-         Quanto tempo deve durar um jejum? 

         A Bíblia não determina regras deste gênero, portanto cada um é livre para escolher quando, como e quanto jejua. Vemos vários exemplos de jejuns de duração diferente nas Escrituras:
1 dia – O jejum do Dia da Expiação
3 dias – O jejum de Ester (Et 4.16) e o de Paulo (At 9.9);
7 dias – Jejum por luto pela morte de Saul (I Sm.31.13);
14 dias – Jejum involuntário de Paulo e os que com ele estavam no navio (At 27.33);
21 dias – O jejum de Daniel em favor de Jerusalém (Dn 10.3);
40 dias – O jejum do Senhor Jesus no deserto (Lc 4.1,2);

         OBS: A Bíblia fala de Moisés (Ex 34.28) e Elias (1 Re 19.8) jejuando períodos de quarenta dias. Porém vale ressaltar que estavam em condições especiais, sob o sobrenatural de Deus. Moisés nem sequer bebeu água nestes 40 dias, o que humanamente é impossível. Mas ele foi envolvido pela glória divina. O mesmo se deu com Elias, que caminhou 40 dias na força do alimento que o anjo lhe trouxe. Isto é um jejum diferente que começou com um belo “depósito”, uma comida celestial. Jesus, porém, fez um jejum normal com esta duração.

       III-        Posso fazer votos com jejuns?

         Muitas pessoas erram ao fazer votos ligados à duração do jejum… Não aconselho ninguém fazer um voto de quanto tempo vai jejuar, pois isso te deixará “preso” no caso de algo fugir ao seu controle. Siga o conselho bíblico:
“Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é que não votes do que votes e não cumpras”. (Ec 5.4,5).
         É importante que haja uma intenção e um alvo quanto à duração do jejum no coração, mas não transforme isto em voto.

        IV-       Quais as formas diferentes de jejum?

Há diferentes formas de jejuar. As que encontramos na Bíblia são:

a) Jejum PARCIAL. Normalmente o jejum parcial é praticado em períodos maiores ou quando a pessoa não tem condições de se abster totalmente do alimento (por causa do trabalho, por exemplo). Lemos sobre esta forma de jejum no livro de Daniel:
“Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar desejável não comi, nem carne, nem vinho entraram em minha boca, nem me ungi com óleo algum, até que se passaram as três semanas.” (Dn 10.2,3).

         O profeta Daniel diz exatamente o quê ficou sem ingerir: carne, vinho e manjar desejável. Provavelmente se restringiu à uma dieta de frutas e legumes, não sabemos ao certo. O fato é que se absteve de alimentos, porém não totalmente. E embora tenha escolhido o que aparentemente seja a forma menos rigorosa de jejuar, dedicou-se à ela por três semanas.
         Em outras situações Daniel parece ter feito um jejum normal (Dn 9.3), o que mostra que praticava mais de uma forma de jejum. Ao fim deste período, um anjo do Senhor veio a ele e lhe trouxe uma revelação tremenda. Declarou-lhe que desde o primeiro dia de oração o profeta já fora ouvido (v.12), mas que uma batalha estava sendo travada no reino espiritual (v.13) o que ocorreria ainda no regresso daquele anjo (v.20). Aqui aprendemos também sobre o poder que o jejum tem nos momentos de guerra espiritual.

b) Jejum NORMAL. É a abstinência de alimentos mas com ingestão de água. Foi a forma que nosso Senhor adotou ao jejuar no deserto. Cresci ouvindo sobre a necessidade de se jejuar bebendo água; meu pai dizia que no relato do evangelho não há menção de Cristo ter ficado sem beber ou ter tido sede (e ele estava num deserto!):
“Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo Diabo. Nada comeu naqueles dias, ao fim dos quais teve fome.” (Mt 4.2).
         Denominamos esta forma de jejum como normal, pois entendemos ser esta a prática mais propícia nos jejuns regulares (como o de um dia).

c) Jejum TOTAL. É abstinência de tudo, inclusive de água. Na Bíblia encontramos poucas menções de ter alguém jejuado sem água, e isto dentro de um limite: no máximo três dias.
         A água não é alimento, e nosso corpo depende dela a fim de que os rins funcionem normalmente e que as toxinas não se acumulem no organismo. Há dois exemplos bíblicos deste tipo de jejum, um no Velho outro no Novo Testamento:

1) Ester, num momento de crise em que os judeus (como povo) estavam condenados à morte por um decreto do rei, pede a seu tio Mardoqueu que jejuem por ela: “Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais, nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas também jejuaremos. Depois, irei ter com o rei, ainda que é contra a lei; se perecer, pereci.” (Et 4.16).

2) Paulo, na sua conversão também usou esta forma de jejum, devido ao impacto da revelação que recebera: “Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu, nem bebeu.” (At 9.9).
         Não há qualquer outra menção de um jejum total maior do que estes (a não ser o de Moisés e Elias numa condição especial como explicado anteriormente). A medicina adverte contra um período de mais de três dias sem água, como sendo nocivo. Devemos cuidar do corpo ao jejuar e não agredi-lo; lembre-se de que estará lutando contra sua carne (natureza e impulsos) e não contra o seu corpo.
   
Motivos porque devo jejuar
1.  Porque Cristo esperava que fizéssemos isso e de maneira correta.
a)          Em todo o Velho e Novo Testamento não há uma única ordem acerca de jejuarmos. Contudo, apesar de não haver um imperativo acerca desta prática, a Bíblia esta cheia de menções ao jejum.

b)          Muitos ensinadores falharam de maneira grave ao dizer que, por não haver nenhuma ordem específica para o jejum, então não devemos jejuar. Mas quando consideramos o ensino de Jesus sobre o jejum, não há como negar que o Mestre esperava que jejuássemos:
“Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuardes, unge a cabeça e lava o rosto, com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” (Mt 6.16-18).

c)   Embora Jesus não esteja mandando jejuar, suas palavras revelam que ele esperava de nós esta prática. Ele nos instruiu até na motivação correta que se deve ter ao jejuar. E quando disse que o Pai recompensaria a atitude correta do jejum, nos mostrou que tal prática produz resultados!

d)   Embora o próprio Senhor Jesus tenha jejuado por quarenta dias e quarenta noites no deserto, e muitas vezes ficava sem comer (quer por falta de tempo ministrando ao povo – Mc 6.31, quer por passar as noites só orando sem comer – Mc 6.46), devemos reconhecer que Ele e seus discípulos não observavam o jejum dos judeus de seus dias (exceto o do dia da Expiação). Era costume dos fariseus jejuar dois dias por semana (Lc 18.12), mas Jesus e seus discípulos não o faziam. Aliás chegaram a questionar Jesus acerca disto:

18 Ora, os discípulos de João e os fariseus jejuavam; e foram e disseram-lhe: Por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, e não jejuam os teus discípulos? 19 E Jesus disse-lhes: Podem porventura os filhos das bodas jejuar enquanto está com eles o esposo? Enquanto têm consigo o esposo, não podem jejuar; 20 Mas dias virão em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão naqueles dias. (Mc 2.18-20)

e)   A motivação estava errada, as pessoas jejuavam para provar sua religiosidade e espiritualidade, e Jesus ensinou a fazê-lo em secreto, sem alarde.

f)   O jejum pode ser uma prática vazia se não for feito de maneira correta. Isto aconteceu nos dias do Velho Testamento, quando o povo começou a indagar: “Por que jejuamos nós, e não atentas para isto? Por que afligimos a nossa alma, e tu não o levas em conta?” (Is 58.3a). E a resposta de Deus foi exatamente a de que estavam jejuando de maneira errada: “Eis que, no dia em que jejuais, cuidais dos vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho. Eis que jejuais para contendas e para rixas e para ferirdes com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz no alto.” (Is 58.3b,4). Por outro lado, o versículo está inferindo que se observado de forma correta, Deus atentaria para isto e a voz deles seria ouvida.

  2.  Porque o jejum produz resultados
  ·  Sensibilidade Espiritual

         Ele nos ajuda romper com as barreiras e limitações da carne. Seu principal propósito é moldar-nos para receber aquilo que Deus tem para nossas vidas. 
         O jejum deixará nosso espírito atento pois mortifica a carne e aflige nossa alma. Jesus deixou-nos um ensino precioso acerca disto quando falava sobre o jejum:

“Ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho romperá os odres; e tanto se perde o vinho como os odres. Mas põe-se vinho novo em odres novos.” (Mc 2.22).

         O odre era um recipiente feito com pele de animais, que era devidamente preparada mas, com o passar do tempo envelhecia e ressecava. O vinho, era o suco extraído da uva que fermentava naturalmente dentro do odre. Portanto, quando se fazia o vinho novo, era sábio colocá-lo num recipiente de pele (o odre) que não arrebentasse na hora em que o vinho começasse a fermentar, e o melhor recipiente era o odre novo. Com essa ilustração Jesus estava ensinado-nos que o vinho novo que Ele traria (o Espírito Santo) deveria ser colocado em odres novos, e o odre (ou recipiente do vinho) é nosso corpo.

    ·  Orações respondidas

         Alguns acham que o jejum é uma “varinha de condão” que resolve as coisas por si mesmo, mas não podemos ter o enfoque errado. Quando jejuamos, não devemos crer NO JEJUM, e sim em Deus. A resposta às orações flui melhor quando jejuamos porque através desta prática estamos liberando nosso espírito na disputada batalha contra a carne, e por isso algumas coisas acontecem.
         Por exemplo, a fé é do espírito e não da carne; portanto, ao jejuar estamos removendo o entulho da carne e liberando nossa fé para se expressar. Quando Jesus disse aos discípulos que não puderam expulsar um demônio por falta de jejum (Mt 17.21), ele não limitou o problema somente a isto mas falou sobre a falta de fé (Mt 17.19,20) como um fator decisivo no fracasso daquela tentativa de libertação. O jejum ajuda a liberar a fé! E é através dela que temos as orações respondidas.
         O jejum em si não me faz vencer, mas libera a fé para o combate e nos fortalece, fazendo-nos mais conscientes da autoridade que nos foi delegada através da cruz.

Então os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram: Por que não pudemos nós expulsá-lo? 20 E Jesus lhes disse: Por causa de vossa pouca fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível. 21 Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum. (Mt 17.19-21)

Conclusão:

         Haverá períodos em que o Espírito Santo vai nos atrair mais para o jejum, e épocas em que quase não sentiremos a necessidade de faze-lo.
         Encerro desafiando-o a praticar mais o jejum, e certamente você descobrirá que o poder desta arma que o Senhor nos deu é difícil de se medir com palavras. A experiência fortalecerá aquilo que temos dito. Que o Senhor seja contigo e te guie nesta prática!

O conteúdo deste sermão é uma reutilização  do texto Compreendendo o Jejum do pastor Luciano Subirá que pode ser encontrado na íntegra no site Orvalho.com através do endereço http://www.orvalho.com/compreendendo-o-jejum


domingo, 26 de julho de 2015

Lidando com a raiva em nossos relacionamentos de Maneira produtiva. Sl 4.4 por Ev. Patrick d. Vale Ribeiro

 Introdução:

Parábola do Samurai
A quem pertence um presente?
 Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.  Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais.  Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.  No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato de que o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: "Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?"
"Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?" - perguntou o Samurai. "A quem tentou entregá-lo" - respondeu um dos discípulos. "O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos" - disse o mestre. "Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir..."
(Autor desconhecido)

 Transição:

         Como percebemos nesta parábola a experiência do Samurai em não permitir que a ira ou raiva pudesse tirar a paz que ele tinha em seu interior, e mesmo diante da aparente derrota pode conquistar a vitória que somente aqueles que sabem lidar com seus sentimentos conseguem.
         No versículo que lemos podemos perceber a orientação bíblica para lidar com a raiva sem permitir que ele nos leve a pecar, mas como poder fazer isso? Qual o limite da ira, para que não se transforme em pecado, já que estes sentimentos parecem tão intimamente ligados, são estas respostas que buscaremos responder em nosso tema de hoje.

Considerações sobre conflitos nos relacionamentos.

Ira- Significa raiva contra alguém.

Raiva –Violento acesso de ira, com fúria e desespero, Aversão, cólera.

 1-Não podemos transformar CONFLITOS em COMBATE;

No Conflito saímos abraçados, no Combate saímos cada um para o seu lado;

Ex:. de conflito entre os apóstolos Pedro e Paulo-

“E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível”. Gl 2.11

 

E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão “Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada”;  2Pe 3.15

 

“Dependendo com a forma que lidamos com a raiva, nos determinamos qual vai ser a posição de nossos Conflitos CONSTRUÇÃO Ou DESTRUIÇÃO”.

2- A raiva é uma oportunidade que o Senhor Deus nos dá para crescer e aprender.

“E eis que um dos que estavam com Jesus (Pedro), estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe uma orelha. Então Jesus disse-lhe: Embainha a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão. Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos? Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça?

Mt 26.51-54

 

3-Quando no relacionamento há conflitos, desenvolve 2 estilos Comportamento.

a- ONÇA- Briga fica uma fera;
b- TARTARUGA- Envia a cabeça dentro do casco por que não quer problemas
Qual dos comportamentos é o correto?
Resposta:Os dois estilos estão corretos, desde que cada um respeite um ao outro em sua características;

 

4- Relação é algo que aprendemos, onde a primeira lição é ainda no ventre materno.

Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre. Lc 1.44

4 Passos para aprender lidar com a raiva de Maneira produtiva.

1º Passo- Eu preciso entender que posso sentir raiva;

a- Foi Deus quem deu a raiva ao homem no momento da criação.
·     Gn 1.26- E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança;
b- Na bíblia aparece cerca de 365 vezes dizendo que Deus estava com raiva;
·                        Sl. 7.11- Deus é juiz justo, um Deus que se ira todos os dias.;
c- Jesus teve raiva- Veja  Mt. 11.28-29  Compare  Mt 21.12;
d- Sentir raiva não é pecado, mas sim, a forma como lidamos com ela;
e-“A nossa conversão a Cristo ajusta, mas não transforma o nosso temperamento;”
f-A raiva reprimida desenvolve sérios  sintomas de enfermidade inclusive a depressão.
G- Então quando estivermos com raiva não podemos esconder.


O QUE É RAIVA? A RAIVA  é um  sinal de alerta, quando percebemos que alguma coisa fugiu de nosso controle.
Mas Deus não nos fez para controlar ninguém.”



“Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.  Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.  Não deis lugar ao diabo”. Ef. 4 25-27
Passo- Eu preciso entender o que é minha raiva, o porquê da minha raiva e para que serve a minha raiva.

Quando é que eu me sinto com raiva?

a- Quando me sinto desvalorizado;

 E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. Mas ele se indignou, e não queria entrar. E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos; Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.

Lc 15. 27-32

b- Quando não  sou apoiado;

  “Mas isso desagradou extremamente a Jonas, e ele ficou irado.  E orou ao SENHOR, e disse: Ah! SENHOR! Não foi esta minha palavra, estando ainda na minha terra? Por isso é que me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade, e que te arrependes do mal. Peço-te, pois, ó SENHOR, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver. E disse o SENHOR: Fazes bem que assim te ires?”

Jn 4.1-4

c- Quando me sinto Inseguro ou desprotegido;

 

 Até quando não apartarás de mim, nem me largarás, até que engula a minha saliva?  Se pequei, que te farei, ó Guarda dos homens? Por que fizeste de mim um alvo para ti, para que a mim mesmo me seja pesado? E por que não perdoas a minha transgressão, e não tiras a minha iniquidade? Porque agora me deitarei no pó, e de madrugada me buscarás, e não existirei mais.”

Jó 7.19-21

Então ao compreender a raiva, Descobrimos que ela é motivada por ter nossos desejos ignorados ou no mínimo não realizados.

 3º Passo- Precisamos acertar nossa raiva imediatamente

 Dois fatores são principais- O Espiritual e Físico
· Físico - Aumento pressão arterial, do açúcar, do colesterol, das batidas do coração;
· Espiritual- Eu perco minha comunicação com Deus e com o próximo.
· Rejeite a síndrome da Gabriela (Eu sou assim, eu nasci assim, vou vier assim...) ;
· Sempre é possível fazer alguma coisa e isso precisa partir de mim.

 

4º Passo- Eu preciso aprender a Controlar minha raiva.

 “A pessoa sensata controla o seu gênero...”Pv. 19.11

“O homem paciente age com entendimento, mas o que é de espírito impaciente mostra a sua loucura.”Pv. 14.29

“Quem facilmente se ira fará doidices; mas o homem discreto é paciente;”.Pv 14.17

 “ O tolo revela todo o seu pensamento, mas o sábio o guarda até o fim”.Pv 29.11

“O homem iracundo levanta contendas, e o furioso multiplica as transgressões”.Pv. 29.22

 a.  Avalie as consequências antes dos atos, refletindo antes de agir

“Quem facilmente se ira fará doidices; mas o homem discreto é paciente;” Pv 14.17
 “ O tolo revela todo o seu pensamento, mas o sábio o guarda até o fim”. Pv 29.11
“O homem iracundo levanta contendas, e o furioso multiplica as transgressões”.  Pv. 29.22

b.  Expresse a raiva de forma apropriada- Breve e Específica;

 “Nunca tomando decisões sérias no momento da raiva”.

 “Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar”. Tg 1.19

“ Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem”.Ef. 4.29

A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. A língua dos sábios adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos derrama a estultícia”.Pv. 15 1-2

c. Seja humilde; Nunca use o pronome VOCÊ,  sempre use  NÓS.

d- Entrega sua vida nas mãos de Cristo;Nunca saberemos expressar a raiva de forma adequada se eu não estivermos sobre o domínio de Cristo;

 Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus.  Para que concordes, a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus”. Rm 15.5-7


baseado em um sermão ministrado por uns dos preletores do SOS Família na 8º Igreja Presbiteriana de Belo horizonte.