Introdução
Prezados
irmãos muitos de nós ao assistirmos filmes, seriados, ou programas de
entretenimento na TV, percebemos que a cada história da ficção ou até mesmo
alguns relatos da vida real são realizados de forma proposital com grande doze
de suspense com intenção de segura audiência deste ate chegar de fato onde
todos querem saber, que é a resposta de como tudo vai terminar, após os
encontro e desencontro, as supostas tragédias, onde a curiosidade dos
telespectadores é o principal foco deste tipos de proclamação, onde durante o
programa se desencadeia toda uma história, um enredo, mas o principal mesmo
fica para o final.
Porque
as palavras finais são as mais emocionantes, as mais impactantes, por onde
nelas se expressa a verdades em que os personagens principais acreditam, crêem
ou esperam.
Vemos isso
também na bíblia como a história de Moisés onde depois de viver toda uma vida
de quase cento e vinte anos se preocupou de no final dela escrever o livro de
Deuteronômio simplesmente para relembrar o povo das promessas feitas pelo
Senhor e do compromisso que eles aviam firmados com Deus, também com o
propósito sumariar e renovar o compromisso e concerto entre Deus e Israel para
o bem da nova geração que surgira no deserto.
Outra
última palavra que repercute em nossos corações é do Juiz de Israel Sansão que
após toda uma história de sucesso e conquistas e após cair na armadilha de uma
mulher e ir para prisão, perder a visão e ser zombado pelos seus inimigos, se
arrependeu e na primeira oportunidade de se vingar em nome do Senhor disse: “Morra eu e os filisteus” Jz 16.28-30.
Assim
percebemos que as últimas palavras, não é que assume uma importância maior, mas
que elas sempre irão denotar o que de fato nós motivou a viver a vida, ou algo
que de fato pretendemos deixar para as próximas gerações, assim como fez Jacó
antes de morrer abençoando seus filhos, a exemplo de seu pai Isaque quando fez
antes de partir para os seus pais.
Não
esquecendo também do apóstolo Paulo que escreveu uma das suas últimas epístolas
a Timóteo e nela entre tantos conselhos deixa uma palavra poderosa que descreve
a causa de sua vida quando ele diz 6
Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da
minha partida está próximo.7 Combati o bom combate, acabei a carreira,
guardei a fé. 8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual
o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a
todos os que amarem a sua vinda. 2Tm 4.6-7.
Como nos
exemplos acima Jesus desenvolveu um comportamento parecido na última semana de
sua vida ao lermos o evangelho de João a partir do capítulo em diante Ele adota
uma postura de ensino em forma de resumo de todas as verdades ensinadas em seu
ministério, fala sobre humildade 13.1-20; sobre os mandamentos 13.31-38; sobre
o espírito Santo e sobre seu retorno capítulo 14. A missão do Espírito Santo
capítulo 16 e no capítulo 17 Ele faz sua última oração antes de ser
crucificado.
E é nesta
oração onde percebemos os pilares pelas quais Cristo fundamentou o seu
evangelho e os propósitos do Senhor ficam transparentes a todos nós. Como disse
não que tenham uma importância maior, mas que resume bem a postura que ele
queria que adotássemos como igreja logo após sua partida para glória.
A oração
sacerdotal de Cristo co capítulo 17 do evangelho João pode ser dividida em três
partes:
·
Jesus ora
para que Ele fosse glorificado (vs.1-5);
Neste item
Ele ora ao Senhor relatando que a missão que recebera do pai Ele a cumprira e
que agora era hora Dele ser glorificado ou “recompensado” pelo seu trabalho,
não como uma atitude egoísta, mas sim que o desejo do pai fosse cumprido, pois
a atitude em glorificar a Cristo tornaria o pai conhecido logo que Jesus se
tornaria o salvado do mundo através de sua morte expiatória, os que crêem nele
conheceram a Deus e assim, possuiriam a vida eterna.
·
Jesus ora
para que os apóstolos fossem santificados (VS. 6-19);
Embora Ele
não ore para que os seus discípulos fossem imediatamente retirados do mundo,
ora para que eles sejam afastados do mal do mundo através do nome do pai. Ele
também ora para que todos fossem santificados e assim separados para o
ministério da verdade.
·
Jesus ora
para que a igreja fosse unida (VS. 20-26);
Em sua
petição final, Jesus ora pela unidade de todos os crentes das gerações
subseqüentes.
O tipo de
unidade que Ele deseja é:
o Que não seja
simplesmente uma unidade organizacional, mas sim espiritual;
o Que seja
uma unidade visível na igreja;
o Que seja
testemunha a missão divina de Cristo;
o E que se
consuma no céu com Cristo Jesus.
E é este o
tema de nossa mensagem hoje, perceberemos sobre a necessidade de nossa igreja
entender sobre a importância da unidade não apenas como família de Deus através
da nossa filiação em Cristo Jesus, mas também a sermos unidos em todas ás
demais áreas sociais em que vivemos.
Então, qual a importância da igreja se manter unida em
comunhão nestes últimos dias?
Percebemos que quando Jesus em sua oração aborda o
tema sobre unidade Ele diz: não oro somente por
estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; Esse clamor por unidade que
Ele faz não é apenas para a igreja dos apóstolos, mas sim para os nossos dias
onde encontramos uma diversidade de denominações ou de posições Teológicas e
que infelizmente o inimigo acaba encontrando um terreno fértil para semear a
semente da rivalidade, da competitividade e principalmente da concorrência,
qual igreja tem mais membros? Qual igreja tem mais renda financeira? Qual tem
mais cura? Qual é a melhor? E muito mais slogan que reflete o quanto estamos
desunidos e falta comunhão.
Muitas vezes percebemos em nosso meio a mesma carnalidade
que estava na igreja de Coríntios 1 Coríntios 3, que diz: 3
Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e
dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens? 4
Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura não sois
carnais? 5 Pois, quem é Paulo, e quem é Apolo, senão ministros pelos
quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um? 6 Eu plantei,
Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. 7 Por isso, nem o que planta é
alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. 8 Ora, o
que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o
seu trabalho. 9 Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura
de Deus e edifício de Deus.
Então diante disso vemos a necessidade de buscar
esta unidade pois ela só nos trará benefícios como:
Benefícios da unidade
revelados na oração sacerdotal de Cristo
1. A nossa comunhão ou unidade levam pessoas a
crerem em Cristo v.21;
Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o
és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia
que tu me enviaste.
Não podemos nos esquecer o que a palavra nos diz,
que somo rodeados por uma grande nuvem de testemunhas, os nossos comportamentos
como igreja são observados diariamente pelos incrédulos, o próprio Cristo diz
em Mt 5.16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que
vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. Não podemos nos esquecer
desta responsabilidade que repousa sobre nós,nossa unidade não se pode se
restringir ao pequeno grupo pela qual faço parte, ou igreja (organização) que
pertenço, unidade vai muito além disso, ela precisa ir além da religiosidade ou
“doutrina” da minha denominação ela precisa ser uma unidade de espírito e em
verdade como Paulo disse 1Co 5.3 3 Eu, na verdade, ainda que ausente
no corpo, mas presente no espírito, também em Filipenses 1.27 ele diz Somente deveis portar-vos dignamente
conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente
com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.
E tempo de mudar visão que o mundo tem de nós de uma igreja fracionada
em várias denominações e sim em uma igreja unida pelo propósito da palavra de
Deus, pois só vendo a nossa luz ele glorificarão o nosso pai que estas no céu,
pois como está no livro de Atos capítulo 2.43-47 E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. 45
E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um
havia de mister. 46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e
partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47
Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava
o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
2. A nossa comunhão faz que vivenciemos uma
atmosfera de glória v.22,24;
E eu dei-lhes a glória que a mim me deste,
para que sejam um, como nós somos um. Pai, aqueles que me deste quero que, onde
eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me
deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo.
É
necessário entendermos que não podemos de fato ter uma atmosfera da glória de
Deus se não estivermos gozando de um ambiente de unidade, pois está sé é
possível onde o Espírito Santo atua e ele só atua onde há espaço para ele como
vemos no que Paulo descreve como o ambiente necessário para ação do Espírito
Santos descrito no livro de Efésios 4.25- 5.21.
a.
Abando Nando a mentira (4.25);
b.
Não se deixando vencer pela ira (4.26-27);
c.
Deixando a vida fácil e trabalhando (4.28)
d.
Deixando de falar palavrões (4.29);
e.
Deixando todo sentimento nocivo ao bom relacionamento, e abrindo o
coração para o bem (4.31-32);
f.
Imitando a Cristo e andando em amor (5.1-2);
g.
Abandonando as obras das trevas (5.3-6)
h.
Tendo o fruto da luz (5.7-21);
De
que ambiente queremos desfrutar, somente a unidade pode nos fazer desfrutar um
ambiente de glória, em viver aqui na terra mesmo cheia de corrupção, drogas e
de tanto mal um pouco da experiência do que vamos vivenciar lá no céu.
3. A nossa comunhão nos faz demonstrar o
verdadeiro amor. V.25-26;
a.
Que verdadeiro amor é esse?
· O amor que guarda os mandamentos do Senhor (Jo 14.15)
· O amor compassivo que sofre com ao ver o próximo sofrer. (1Co 13.4-6);
· O amor que ajuda o seu próximo sem querer nada em troca; (1Ts 4.9-12);
· Um amor que não seja oscilante
(Hb. 13.1);
· Um amor que esteja acima da esperança e da fé
(1Co 13.13);
Conclusão
Diante
disso vemos o porquê Cristo com toda a sua onisciência investiu sua última
oração em pedir ao pai para que sejamos um, pois El sabia o quão seria
desafiador para nós vivermos isso na prática, e que sozinhos com certeza não
conseguiríamos, mas com o auxilio do Espírito santo é que podemos vencer nossos
limites, nossa vontade e de fato podermos desfrutar dessa comunhão que só nos
trás bênçãos poderosas no Senhor.
Então você que leu esta palavra hoje ainda não
esta desfrutando destas maravilhas que a comunhão nos proporciona, agora é
momento de tomar uma decisão, pois para ter esta comunhão é necessário um via mão
dupla esforçamos para realizar o que palavra nos ensina,contando com o
maravilhoso espírito Santo, por que sem ele não conseguiremos nada e em
resposta estas atitudes ira lhe proporcionar os melhores dias de sua vida como
nuca experimentaste antes em sua comunidade. Pois uma igreja unida no Senhor é
uma igreja invencível. Fiquem na paz do Senhor.
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