Nos últimos dias o nosso pais tem passado, por um período crítico em sua economia, onde a dívida do pais tem aumentado a cada ano com a real possibilidade deste ano ser a mais da sua história.
Consecutivamente
a este quadro percebe-se também que em relação aos consumidores do nosso país a
situação é a mesma o número de pessoas
endividadas chegando a incrível marca de 59% dos brasileiros demonstrando assim
um crescimento desenfreado de inadimplência em nosso país.
Segundo o site do Serasa em sua divisão por faixa
etária, percebe-se que os mais inadimplentes se encontram nas classes mais
jovens como se vê logo abaixo.
Facilmente se percebe que as faixas etárias de 18 aos 35
anos de idade são as mais altas de inadimplência, segundo o economista Marcel
Solimeo economista da Associação Comercial de São Paulo este fator é devido as
seguintes questões:
·
Hereditariedade- Muitos destes jovens
cresceram vendo seus pais se envolvendo com dívidas a longo prazo, cheque
especial, cartão de crédito e muitos destes pais sempre envolvido em casos de
inadimplência;
·
Falta de Educação Financeira
dentro do lar;
·
Fator Social, muitos dos jovens para que
sintam-se inserido em um grupo social, acabam consumindo coisas que não podem
ou que fogem da sua realidade;
A questão é séria, pois a cada dia percebemos uma
sociedade que busca ostentar um postura social que muitas vezes não estão
dentro do seu padrão social.
A sensação de poder de compra, com prestações a longo prazo,
o dinheiro “invisível” isto é, as compras no cartão, ou débito automático,
empréstimo consignado descontado direto na folha, tem levado muitos de nós a ir
comprando desenfreadamente e quando se percebe a dívida esta altíssima está
praticamente impagável.
Por isso veremos estaremos neste Estudo abordando
exatamente esta temática tão atual e que tem sido uma grande zona de alerta
para igreja do Senhor nestes últimos dias.
A vítima da Dívida
No Texto base de nosso estudo percebemos que se trata de
uma mulher viúva que estava prestes a
perde seus filhos para alguns credores que vieram a sua casa para cobrar uma
dívida que seu falecido esposo havia
deixado para ela antes ao falecer.
E diante deste quadro vemos algumas posturas que
precisamos adotar quando seja por herança ou por falta de planejamento nos
encontramos na mesma situação.
1. Ter consciência da sua situação e tenha humildade para procurar ajuda
(v.1);
Uma frase que
sempre me chamara atenção na adolescência e que uma missionária sempre falava comigo
era que “o pior cego é aquele que não quer enxergar”.
Ela dizia isso
porque tem muita gente que estão passando por momentos difíceis em sua vida
causadas por práticas de desobediência, ou de imprudências e que estão sofrendo
claramente as conseqüências, estão apanhando, mas mesmo assim não querem
enxergar a realidade em que estão.
Assim também em
relação ao endividado, viciado ou doente
de qualquer ordem psicológica ou espiritual precisa compreender que enquanto
eles não caírem a fixa de que estão com um problema, estão doentes, ficaram a
mercê disso e assim terá grandes dificuldades de resolver seu problema.
Ao procurar o homem de
Deus ela entende, que está em crise e daquela maneira não poderia ficar. O medo
de perder seu maior bem que eram os filhos a despertou para tomar a decisão de
buscar ajuda.
Segundo o historiado judeo Flávio Josefo explica que essa
mulher necessitada era viúva do profeta Obadias, para que não conheceu este foi
profeta foi usado por Deus para profetizar contra o edomitas por terem regozijado
com o sofrimento de Judá e para entregar uma palavra de juízo contra Edom.
Aqui percebo alguns fatos que precisam ser observados;
·
Cuidado com a Divida no ministério;
Obadias por esta história, foi um grande homem de Deus, mas
não tinha controle sobre suas dívidas.
·
Cuidado com o legado da dívida para seu descendentes;
·
O legado espiritual superabundou o legado da dívida;
Mesmo com a falha de não saber lidar com as dívidas, a vida
de devoção de Obadias a Deus ainda em vida, resultou em meios de graça para sua
família depois de sua morte;
·
O
ministério não tem nada ver com vida financeira ostentativa
O profeta morreu pobre, deixando uma família pobre e ainda com dívidas,
ser boca de Deus, profeta em nossa geração não sinônimo de riqueza e
prosperidade nos moldes do que se prega hoje.
·
A
Dívida escraviza
Pv. 22.7
Fostes comprados por bom preço; não vos façais servos dos
homens.
1Co 7.23
A postura desta em mulher em ir ao encontro do homem de
Deus para pedir auxílio em sua vida financeira nos revela princípios que
precisam ser observados com atenção pois, a riqueza dos fatos nos impressiona:
·
Revela fé no Deus de seu marido;
·
Revela que vale apena servir a Deus, pois os benefícios
excedem as barreiras da morte;
·
Revela nos que quando agimos com humildade ao reconhecemos
nossa verdadeira situação no v.2 ao responder o homem de Deus, Tua serva
não tem nada em casa, senão uma botija de azeite, temos a condição de darmos
a volta por cima de qualquer crise.
Existem
pessoas que não está tendo nada, está na maior privação, mas não tem humildade
de dizer pra ninguém, por que tem um título, ou uma posição social de destaque,
e as vezes procuram outros meios para sair da dívida, como exemplo fazer mais
dívidas.
“Precisamos reconhecer a fase que estamos e aceitá-la, somente
assim daremos os passo necessários que
provocaram mudanças que
geram superações”.
geram superações”.
2. Seguiu a risca as orientações recebidas do homem de Deus (2ª);
Esta mulher não apenas pediu ajuda, mas principalmente
seguiu as orientações que lhes fora instruídas pelo homem de Deus, como já
dissemos movidas por uma grande fé, não no homem, mas no Deus que homem seguia.
·
O desafio de tomar emprestado, quando se não poderia pagar o
que já havia sido tomado emprestado. (“O
Senhor nos chama a investir em meio a crise”.)
·
Ao tomar iniciativa de pedir ajudar, peça a alguém que de
fato te leve para perto de Deus através da intimidade da palavra e da
experiência do “fechar da porta” (v.2a):
ü
Fecha da porta para falar com Deus;
(Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e,
fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto Mt 6.6)
ü
Fecha a porta para experimentar o milagre;
...Porque vosso Pai sabe o que vos é necessário,
antes de vós lho pedirdes. Mt. 6.8b.
ü
Fecha a porta das compras desenfreadas; e das despesas
desnecessárias;
·
O milagre durou enquanto tinha capacidade de armazená-lo
(v.6);
ü
Não é o desejo de Deus que tenhamos mais do que necessitamos;
ü
Não é o desejo de Deus que fiquemos gananciosos com coisa
alguma;
ü
Não é o desejo de Deus que fiquemos independentes Dele;
Para alguns o maior desafio diante das dívidas e das
dificuldades financeiras não é quando estamos passando por elas, e sim quando
saímos delas, pois se não aprendemos a lição, a sensação de segurança pode nos
levar a crise maiores.
Ao voltar ao encontro do homem de Deus para saber o que
fazer com o azeite no verso 7, a recomendação é clara, “Vai
, vende e paga a tua dívida; e, tu e teus filhos, vivei do resto”.
A bíblia não menciona quantos anos esta mulher viveu
depois o milagre, e também não menciona que o azeite durou até sua morte, ou
que continuou a se multiplicar, simplesmente ele disse “vivei
do resto”.
Ao mencionar que o azeite parou, nos dá a entender que
ouve um imite na quantidade de azeite, e
se ouve este limite então chegaria o momento que ele acabaria, as
vasilhas se esvaziaria, e seria novamente entregues aos seus verdadeiros donos.
ü Viver do resto significa continuar
investindo no seu milagre;
ü Viver do resto significa não
se acomodar no estágio em se encontra, mas ter um ato contínuo de evolução, não
com cobiça, mas pelo suprimento das nossas necessidade;
ü Viver do resto significar não
se entregar a preguiça.
Ao buscar a orientação do homem de Deus, após o milagre
acontecer, nos mostra que não é pelo fato que alcançamos o milagre, que devemos
deixar de seguir as verdades que nos trouxe a posição em que chegamos.
Conclusão:
Como sempre
a bíblia tem uma palavra poderosa que nos faz refletir sobre nossas condições
diante de Deus e dos homens, e como precisamos agir diante de pontos
importantes da vida, assim como este tema o endividamento.
Paulo deixa
uma palavra quando escreve aos Filipenses
4.11-13 dizendo que aprendeu viver contente com o que tem, sem necessidade
de ambicionar coisas que fogem de sua realidade. Não digo isto como por
necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter
abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a
ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer
necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.
Que possamos
tirar lições preciosas deste estudo e que a palavra do apostolo Paulo escrita
em Romanos 13.7 que diz "Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem
tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra,
honra." pagando
nossas dívidas seja que for ou a quanto tempo for que esteja devendo e assim vivamos como
ele mesmo diz: "A ninguém devais coisa alguma, a
não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros
cumpriu a lei."
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