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domingo, 3 de abril de 2016

A providência que soluciona dívidas 2Rs. 4. 1-7, Pelo Pr. Patrick D. Vale Ribeiro


          Nos últimos dias o nosso pais tem passado, por um período crítico em sua economia, onde a dívida do pais tem aumentado a cada ano com a real possibilidade deste ano ser a mais da sua história.
         Consecutivamente a este quadro percebe-se também que em relação aos consumidores do nosso país a situação é a mesma  o número de pessoas endividadas chegando a incrível marca de 59% dos brasileiros demonstrando assim um crescimento desenfreado de inadimplência em nosso país.
Segundo o site do Serasa em sua divisão por faixa etária, percebe-se que os mais inadimplentes se encontram nas classes mais jovens como se vê logo abaixo.
            Facilmente se percebe que as faixas etárias de 18 aos 35 anos de idade são as mais altas de inadimplência, segundo o economista Marcel Solimeo economista da Associação Comercial de São Paulo este fator é devido as seguintes questões:
·        Hereditariedade- Muitos destes jovens cresceram vendo seus pais se envolvendo com dívidas a longo prazo, cheque especial, cartão de crédito e muitos destes pais sempre envolvido em casos de inadimplência;
·        Falta de Educação Financeira dentro do lar;
·        Fator Social, muitos dos jovens para que sintam-se inserido em um grupo social, acabam consumindo coisas que não podem ou que fogem da sua realidade;
            A questão é séria, pois a cada dia percebemos uma sociedade que busca ostentar um postura social que muitas vezes não estão dentro do seu padrão social.
            A sensação de poder de compra, com prestações a longo prazo, o dinheiro “invisível” isto é, as compras no cartão, ou débito automático, empréstimo consignado descontado direto na folha, tem levado muitos de nós a ir comprando desenfreadamente e quando se percebe a dívida esta altíssima está praticamente impagável.
            Por isso veremos estaremos neste Estudo abordando exatamente esta temática tão atual e que tem sido uma grande zona de alerta para igreja do Senhor nestes últimos dias.
A vítima da Dívida
            No Texto base de nosso estudo percebemos que se trata de uma  mulher viúva que estava prestes a perde seus filhos para alguns credores que vieram a sua casa para cobrar uma dívida que seu falecido esposo  havia deixado para ela antes ao falecer.
            E diante deste quadro vemos algumas posturas que precisamos adotar quando seja por herança ou por falta de planejamento nos encontramos na mesma situação.
1.  Ter consciência da sua situação e tenha humildade para procurar ajuda (v.1);

         Uma frase que sempre me chamara atenção na adolescência e que uma missionária sempre falava comigo era que “o pior cego é aquele que não quer enxergar”.
         Ela dizia isso porque tem muita gente que estão passando por momentos difíceis em sua vida causadas por práticas de desobediência, ou de imprudências e que estão sofrendo claramente as conseqüências, estão apanhando, mas mesmo assim não querem enxergar a realidade em que estão.
         Assim também em relação ao endividado, viciado  ou doente de qualquer ordem psicológica ou espiritual precisa compreender que enquanto eles não caírem a fixa de que estão com um problema, estão doentes, ficaram a mercê disso e assim terá grandes dificuldades de resolver seu problema.
 Ao procurar o homem de Deus ela entende, que está em crise e daquela maneira não poderia ficar. O medo de perder seu maior bem que eram os filhos a despertou para tomar a decisão de buscar ajuda.
            Segundo o historiado judeo Flávio Josefo explica que essa mulher necessitada era viúva do profeta Obadias, para que não conheceu este foi profeta foi usado por Deus para profetizar contra o edomitas por terem regozijado com o sofrimento de Judá e para entregar uma palavra de juízo contra Edom.
            Aqui percebo alguns fatos que precisam ser observados;
·        Cuidado com a Divida no ministério;
Obadias por esta história, foi um grande homem de Deus, mas não tinha controle sobre suas dívidas.


·        Cuidado com o legado da dívida para seu descendentes;
Os filhos do profeta seriam levados cativos, se não fosse a humildade desta mulher.

·        O legado espiritual superabundou o legado da dívida;
Mesmo com a falha de não saber lidar com as dívidas, a vida de devoção de Obadias a Deus ainda em vida, resultou em meios de graça para sua família depois de sua morte;

·        O ministério não tem nada ver com vida financeira ostentativa
O profeta morreu pobre, deixando uma família pobre e ainda com dívidas, ser boca de Deus, profeta em nossa geração não sinônimo de riqueza e prosperidade nos moldes do que se prega hoje.

·        A Dívida escraviza

O rico domina sobre os pobres e o que toma emprestado é servo do que empresta.
Pv. 22.7

Fostes comprados por bom preço; não vos façais servos dos homens.
1Co 7.23

            A postura desta em mulher em ir ao encontro do homem de Deus para pedir auxílio em sua vida financeira nos revela princípios que precisam ser observados com atenção pois, a riqueza dos fatos nos impressiona:
·        Revela fé no Deus de seu marido;
·        Revela que vale apena servir a Deus, pois os benefícios excedem as barreiras da morte;
·        Revela nos que quando agimos com humildade ao reconhecemos nossa verdadeira situação no v.2 ao responder o homem de Deus,  Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite, temos a condição de darmos a volta por  cima de qualquer crise.
            Existem pessoas que não está tendo nada, está na maior privação, mas não tem humildade de dizer pra ninguém, por que tem um título, ou uma posição social de destaque, e as vezes procuram outros meios para sair da dívida, como exemplo fazer mais dívidas.
“Precisamos reconhecer a fase que estamos e aceitá-la, somente assim daremos os passo necessários  que provocaram mudanças que
geram  superações”.




2.  Seguiu a risca as orientações recebidas do homem de Deus (2ª);
            Esta mulher não apenas pediu ajuda, mas principalmente seguiu as orientações que lhes fora instruídas pelo homem de Deus, como já dissemos movidas por uma grande fé, não no homem, mas no Deus que homem seguia.
·        O desafio de tomar emprestado, quando se não poderia pagar o que já havia sido tomado emprestado. (“O Senhor nos chama a investir em meio a crise”.)
·        Ao tomar iniciativa de pedir ajudar, peça a alguém que de fato te leve para perto de Deus através da intimidade da palavra e da experiência do “fechar da porta” (v.2a):
ü Fecha da porta para falar com Deus;
(Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto Mt 6.6)
ü Fecha a porta para experimentar o milagre;
...Porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes. Mt. 6.8b.
ü Fecha a porta das compras desenfreadas; e das despesas desnecessárias;
·        O milagre durou enquanto tinha capacidade de armazená-lo (v.6);
ü Não é o desejo de Deus que tenhamos mais do que necessitamos;
ü Não é o desejo de Deus que fiquemos gananciosos com coisa alguma;
ü Não é o desejo de Deus que fiquemos independentes Dele;













3.  Após do milagre continuou pedindo orientações (v.7);
            Para alguns o maior desafio diante das dívidas e das dificuldades financeiras não é quando estamos passando por elas, e sim quando saímos delas, pois se não aprendemos a lição, a sensação de segurança pode nos levar a crise maiores.
            Ao voltar ao encontro do homem de Deus para saber o que fazer com o azeite no verso 7, a recomendação é clara, “Vai , vende e paga a tua dívida; e, tu e teus filhos, vivei do resto”.
            A bíblia não menciona quantos anos esta mulher viveu depois o milagre, e também não menciona que o azeite durou até sua morte, ou que continuou a se multiplicar, simplesmente ele disse “vivei do resto”.
            Ao mencionar que o azeite parou, nos dá a entender que ouve um imite na quantidade de azeite, e  se ouve este limite então chegaria o momento que ele acabaria, as vasilhas se esvaziaria, e seria novamente entregues aos seus verdadeiros donos.
O que eu aprendo com isso:
ü Viver do resto significa continuar investindo no seu milagre;
ü Viver do resto significa não se acomodar no estágio em se encontra, mas ter um ato contínuo de evolução, não com cobiça, mas pelo suprimento das nossas necessidade;
ü Viver do resto significar não se entregar a preguiça.
            Ao buscar a orientação do homem de Deus, após o milagre acontecer, nos mostra que não é pelo fato que alcançamos o milagre, que devemos deixar de seguir as verdades que nos trouxe a posição em que chegamos.
Conclusão:
            Como sempre a bíblia tem uma palavra poderosa que nos faz refletir sobre nossas condições diante de Deus e dos homens, e como precisamos agir diante de pontos importantes da vida, assim como este tema o endividamento.
            Paulo deixa uma palavra quando escreve aos Filipenses 4.11-13 dizendo que aprendeu viver contente com o que tem, sem necessidade de ambicionar coisas que fogem de sua realidade.  Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.  Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.

            Que possamos tirar lições preciosas deste estudo e que a palavra do apostolo Paulo escrita em Romanos 13.7 que diz "Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra." pagando nossas dívidas seja que for ou a quanto tempo  for que esteja devendo e assim vivamos como ele mesmo diz: "A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei."  

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